Não mais fazia sentido a sua existência
Então o que mais faria se não sua ausência;
Se não sua inevitável morte?
O que ele diria se achasse as palavras para tanto,
Para onde olharia se alguma vez, pouco que seja,
Caminhasse com sua cabeça erguida e seus olhos abertos.
Sejamos francos, esta frase não existiu.
Tornou sua permanência em prelúdio
De um doce e profundo réquiem.
AGONIA! Quisera eu poder criar do acaso
Uma mentira possuidora de tamanha verdade.
-
Quisera eu mentir sobre a cor do ar,
Enganar-me sobre o cheiro da água,
Vilipendiar a dor inerente a morte,
Ludibriar o desespero do fim próximo.
Somos, inevitavelmente, irmãos de destino,
Irmãos que se alimentam do mesmo engano.
Queria eu, que nossa lábil mãe,
Não tivesse escolhido o acaso como nosso pai.
Prates, F.
1 comentários:
Perdoe-me trazer menções de culturas duvidosas, entretanto, desafino a ti esses versos de DDT " o que se leva dessa vida é a vida que se leva...".
O que os filhos do acaso deixarão aos seus?
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