quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Um velho corpo de alma jovem.

A senhora se enfeita e se apruma,
Vê-se ali apenas a bruma da jovem espirituosa,
Que se esvai a cada cintilo de tempo,
O calor dos anos a fez aprender o frio da vida.
O que é esse passar, que faz do tempo
Prisão insípida da volúpia do espírito,
Que triste é o destino, esse,
Que faz as alvoradas mais curtas;
As lembranças mais vagas;
E os suspiros mais laboriosos. 
Ah! Aqueles antigos suspiros!

-

Cabelos alvos, pele rija, semblante febril,
A mulher o segue sem saber ao certo,
Que o caminhar de firme nada tem,
Não ser a certeza da finitude de sua estrada.
Fechou o rosto. Assim aprendeu toda a vida,
Dos problemas. Enfrenta-los de semblante turvo;
Mas o que seria a existência se não o nosso problema, à priori.
Fechou o rosto à vida, vindo a sorrir apenas para morte;
Que triste sorte é a cegueira de um amor sombrio,
Que faz do vazio, nossa única vontade.

 Prates, f.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Procuras o fim do mundo?

Nada poderia mudar o que tinha visto,
Não mais fazia sentido a sua existência
Então o que mais faria se não sua ausência;
Se não sua inevitável morte?



O que ele diria se achasse as palavras para tanto,
Para onde olharia se alguma vez, pouco que seja,
Caminhasse com sua cabeça erguida e seus olhos abertos.
Sejamos francos, esta frase não existiu.

Tornou sua permanência em prelúdio
De um doce e profundo réquiem.
AGONIA! Quisera eu poder criar do acaso
Uma mentira possuidora de tamanha verdade.

-

Quisera eu mentir sobre a cor do ar,
Enganar-me sobre o cheiro da água,
Vilipendiar a dor inerente a morte,
Ludibriar o desespero do fim próximo.

Somos, inevitavelmente, irmãos de destino,
Irmãos que se alimentam do mesmo engano.
Queria eu, que nossa lábil mãe,
Não tivesse escolhido o acaso como nosso pai.



Prates, F.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Mais um dia, vitória!

Sexta feira, ainda bem que hoje está sendo um dia quente e o melhor, sem chuva.
Quase tive que dormir com um escafandro, a água entrou  no meu quarto pelos suportes das lâmpadas (no caso 2).

Hoje vai ser um dia interessante, assim espero.
See all later!

ps.: c.metilfenidato
Prates, F.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

"A vida não é tão bela quanto contos de fadas,
Mas, é somente nela que sentimos o perfume das flores."



                                                                                                             Prates, F.




domingo, 22 de maio de 2011

Crítica ao Homem

Clareia o dia, ele arruma o cabelo sem pressa,
Observa o vagaroso passar dos ponteiros,
Com admirável serenidade; nota-se que esta
Não se atribui a sua idade, mas a suas trilhas.

O silêncio o circunda; ah, mas como este lhe falava duramente.
Falava verdades, fidedignas e ímpias.
Este silêncio o doía os ouvidos, este estrondo,
Insuportável era esta vazia multidão.

Sem o menor jeito ele aquece o café,
Escurecido do tempo; Demasiado amargo é o tempo.
Prepara o pão, apruma a toalha, senta-se à mesa,
E suja, a já floreios e doce ordem, casa.

-

Clareia o dia e sol vilipendia os olhos,
Torna-se imóvel diante ao telefone mudo,
Imóvel diante a desocupada cadeira na mesa,
Imóvel diante a metade vazia do guarda roupas entreaberto.

Senta-se vagarosamente na cama que range,
Via este somente a poeira que bailava
Entre os poucos raios de sol que entravam,
Pela janela aberta com descaso.

Porque não a abro por felicidade? – via-se sem rumo.
Porque não a fecho por tristeza?
É já é de sua natureza desejar o conteúdo
Vazio do infinito céu noturno.

-

Miserável! Por que agiste assim?
Por que fizeste de um bem o teu maior mal?
De que servirão as palavras deste homem,
Se são estas apenas histórias forjadas a sangue e lágrimas.

Oh, doce tarde de Junho, o que fizeste com minha alma,
Que agora clama por teu sol e seus ínfimos versos.
Talvez o antigo monstro se fora; ao longe,
Vejo o espectro de um espírito diáfano.
Palavras sempre hão de existir,
Mas para onde foram as razões de minha existência?

-

Mas uma vez o profeta vem ao povo,
Que está esquentando seu trêmulo corpo ao sol.
Este pede para que o sigam até a sombra fria,
De um velho carvalho cercado por mármore e limo.


Em meio a calorosas reclamações,
E disputas febris para abandonarem o frio recanto.
Na belicosa algazarra que ali se formava,
O arguto profeta sorri, sacudindo a cabeça; fala ao povo,
Que se postava em um silêncio de indignação:

Observem o sol desta sombra onde se encontram com o frio.
Por que ele não esquenta da mesma maneira a vós,
Como quando se banhavam à margem de sua dourada luminescência?
Ninguém entendera o motivo da ridícula pergunta; zombavam.

O profeta diz:

Porque seus corpos, dependentes do calor da luz dos céus,
Apagaram-se pela inércia de sua chama interior; suas almas congelaram.
E na falta do espírito nobre do divino homem, onde nada se inflama,
Somente do sol poderá prover o calor de para uma vida vazia.
Somente peço que tomem muito cuidado!
Se no caloroso abraço deste deus entregarem suas verdades,
Estas agora feitas de puro e translúcido gelo,
Com o passar do tempo irão derreter até não mais existir.
E aquele que um dia foi rei de um infinito reino de glórias,
Será apenas água, lama e lamentações.


-


A primeira coisa que fazemos ao subir uma alta montanha
É olhar para baixo com afinco, desprezando nossa conquista.


Prates, F.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

...e com este vídeo começou uma história.


Para quem viveu, sabe bem o quanto significa.

SEMPER FI!

Prates, F.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O ódio ganha do ódio

Hoje é um dia glorioso para a comunidade mundial,
Hoje é um dia onde comemoramos o final da existência de ser humano,
Hoje é um dia de glórias e sorrisos; a magnitude do poder do ódio,
Hoje é O DIA em que comemoramos a morte de alguém.

Infelicidade! Mundo infeliz.
Miséra! Mundo fanático.
Interessante; mundo tendencioso.

Boa Segunda!


Prates, F.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Análise do Drama III


Do nascimento. 

Onde mais poderia ele procurar,
O que perdera em outros tempos.
Tempos estes que se faziam oportunos,
Em relação a sua alma ainda flamejante em paixão.


Olhar jovem, a mente astuta; frases paradigmáticas,
Da novela de uma vida inteira que ali se iniciava,
Mal sabia ele o perigo daqueles prazeres,
Os quais eram por ele procurados com afinco.
Seu vício, sua sina; que dilema este!
Por que não me entregaria a esta verdade,
Esta que é a maior delas; a mãe de toda a razão,
Encontra-se na irracionalidade do amor!

Pobre, jovem. Tornar-se-ia mais tarde um homem condenado.
Condenado pelas promessas da vida. - Vida mentirosa!
Condenaste a todos nos com seus perfumes e cores!
O que faço agora? – e a vida – Agora, sofra, somente.

-

Como é maravilhosa a magnitude do sol em meio ao gélido inverno,
Sua luz nos chama como um acalento lascivo; irresistível.
Lá se foi ele. Entregando-se a este inverídico calor e hoje sofre,
Com as marcas que foram causadas pelo frio de uma falsa promessa.

O sol é o amor que a terra nos dá, enfim,
Ao encontrarmos a luz primordial da vida,
A força de todos os seres terrenos; esta nos cobra severamente,
Que consigamos suportar as marcas do frio, que perdura até mesmo,
Quando o laborioso espectro nos abandona em lágrimas de luz.





 Cai à noite.

Prates, F.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Razões e Contra culturas

 
Qual seria a razão da disputa entre sexos?
Qual seria a lógica do sofrimento na divergência?
O que seria menos oneroso ao ego; ser ou deixar ser?
Quantas frases inúteis juntas, total perda de tempo.
Perde-se o tempo, ganha-se peso,
Perde-se o cabelo, compra-se chapéus.
Influencia-se aquele pela influência deste;
E mais uma vez ganhamos peso.

-

Grande notícia! Iremos nos livrar dos termos em inglês!
NÃO, mas, não é somente em inglês, é qualquer termo estrangeiro.
Sim, a perseguição é com nossos amigos estadunidenses,
Como ficou claro, em entrevista, pelo deputado Claudio Vereza.
Ficou explícito, que nos entregamos à cultura estadunidense,
Que somos seres colonizados pela proposta capitalista.
- DEVEMOS SER MAIS NACIONALISTAS! - Disse, Vereza.

Já ouvimos este discurso em outros tempos,
Disposto nas mãos de um grande homem!
Um homem do povo, que defendia sua cultura,
Um tal de Benito Mussolini, conhecem?

Este mesmo deputado, que defende com fervor,
Os interesses nacionalistas, foi o mesmo
Que averbou a semana do HIP HOP, em calendário nacional.
Ou melhor, pela lei, RIPE RÓPE; sejamos nacionalistas.

DEPUTADO, sejamos nós, nacionalistas!
RIPE RÓPE está tirando lugar de nossa boa e velha Bossa Nova.
É melhor cuidar, senhor deputado, pois, pode algum dia vir a existir
A lei contra a tendenciosidade populista; irão representar contra o senhor.

Dica do dia: Gaste seu tempo hoje, em algo que economize o tempo do outro amanhã; Passar bem.
A sub cultura HIP HOP não é brasileira, siga a lei!


Prates, F.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Bati nas pedras de um tormento rude
E a minha mágoa de hoje é tão intensa
Que eu penso que a alegria é uma doença
E a tristeza é a minha única saúde. 

Augusto dos Anjos.

quarta-feira, 9 de março de 2011

The Manslater (O "Tradutor do Homen")

Não pude deixar de postar isto! Achei no forum do Airsoft Brasil, onde há uma GRANDE quantidade de homens que precisam se distanciar de suas mulheres para brincar de arminha com outros homens; Abobados, sim, eu aceito! Hahahaha...


Assistam grande, vale à pena!

Prates, F.

domingo, 6 de março de 2011

Oh, dilema! Oh, felicidade!

O que é felicidade?

Nossa! Como essa pergunta se veste de clichê!
Suponho que esta não tenha obtido uma resposta exata,
Pois sua sintaxe básica de formação está incorreta, à priori.

A felicidade não é uma noção real do ser, mas sim, uma variável da vida,
Que surge na ausência de outra noção. Ela é uma lacuna.

A felicidade é a ausência da tristeza; por sua vez,
a tristeza é a ausência da forma real do objeto desejado,
a ausência da forma real deste objeto é o que nos possibilita
um entendimento do princípio de felicidade.
Pelo simples fato de termos um objeto de desejo; um objetivo latente.

Logo, a felicidade é a ausência da tristeza.
Que se dá pela ausência da forma real do objeto de desejo.

No que esse conceito meta psicológico se encaixa na noção de felicidade?
Não existe noção de felicidade, pois, felicidade é um objeto ilusório que não existe sob uma forma real e palpável. Se fosse, isso desencadearia o caos.

A felicidade concreta não existe por um motivo:
Se existisse, não haveria mais movimento, ação nem força motriz em direção ao avanço dos demais conceitos humanos necessários à vida. Já que,
Aquilo que se tem uma vez, como objeto concreto, não se pode mais ser subtraído, pelo fato de que se possuirmos a fórmula da obtenção de uma noção concreta esta não seria mais um impulso de busca,
Mas, somente mais uma meta palpável. Objetivo de descarte.

Felicidade é o que impulsiona o ser ao caminho do alívio; e o que temos como resíduo desta equação? A evolução.

Uma vez corrigida a pergunta, temos esta:
- No que se dá a busca pelo objeto se não pela lembrança da imagem?
- No que a tristeza se sustenta se não na forma diáfana do desejo?
- Não seria a inércia causada pela felicidade o criador da próxima imagem desejo?

Chego a esta conclusão:
O fator principal da questão é; a manutenção da noção de felicidade e não a sua obtenção como princípio.

Contestem-me, por favor!

Prates, F.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Soy el Chamamé

Qual o sentido da nossa busca pelo sentido das coisas?
Qual é essa vontade atávica que nos remete a lembranças?
De que servem estas lembranças para compreendermos o futuro?

Que servirá compreender o futuro, se nos remetemos sempre ao passado?

Assim como o Chamamé, que é um envergonhado filho do Tango,
Somos os acanhados filhos do passado, que nega sua linhagem.
O passado se perdeu ao pensar no futuro, o prevendo, o medindo.
Seremos então o que um dia se pensou em ser o futuro do horizonte,

Somos o passado de um futuro distante em pensamento e próximo em data.

Nada somos se não o passado de nossa vontade de prever o que seremos,
Aqueles que se perderam ao pensar que não são nada a não ser o presente.
Somos o passado do futuro de outros tempos; Esqueça!
Para o tango, somos apenas el  hermoso chamamé,
E para nós mesmos, não somos nada. Apenas.

Prates, F.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Fazendo Festinha?

ÔPA!


É com profundo pesar que inicio um novo ano,
O meu novo ano; o Vigésimo terceiro ano de minha passagem por aqui.
Sim, estou de aniversário! Que felicidade, não?

Não.


Nunca gostei do meu aniversário, por razões diversas:
Não era uma criança muito popular digamos,
Não tive muito amigos para irem as minhas festas,
Na verdade nunca tive esse tipo de companhia!
Meus aniversários baseavam-se em familiares,
Chá de maçã, pão de ló (odeio bolo) e salgadinhos.
E sabe, eu sempre gostei mais dos parentes mais velhos,
Do que outras crianças correndo em volta. Incrível!

Devo a isso um pouco do que hoje sou,
Este ser amigável e totalmente sociável! (HAHA)
Nunca foi de minha forma se este tipo de humano,
Já estava predestinado ao individualismo. Que horror.


-


Sabe o que nisso tudo se torna mais engraçado?
É lembrar do que eu imaginava que seria aos 23:
Alto, forte, com emprego fixo e terminando minha faculdade!

HA HA!²

É engraçado como as coisas nunca são como imaginamos.
Na verdade, a vida faz questão de fazer totalmente ao contrário,
Só para sua mais ínfima diversão. Que miserável é esta vida!
A vida é um contrato vitalício com a decepção e todas suas ramificações.


-


No 22º ano passei por muitos momentos bons,
Igualmente aos momentos ruins, em todo seu esplendor.
Conheci pessoas maravilhosas, que me proporcionaram
alguns destes momentos ruins, não por culpa sua. Eu mereço.

Foi um ano estranho, porém, foi um grande ano,
Espero que suas partículas sirvam de alicerce para este.
Obrigado a todos que agüentaram minha frieza e falta de alma,
E a todos aqueles que ainda vão agüentar: HANG ON!


Prates, F.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A origem de nosso pequeno mundo caótico




 1º Parte






A princípio, podia-se ver ao longe a forma daquela figura;
Não seria difícil entender os motivos e as causas se não fosse
pelo modo de como o assunto era habitualmente por eles abordado.
Existe em algum lugar a razão para essa porta se fechar?

Encontra-se a razão das coisas no vazio e na penumbra de sua passagem,
E não na sua real presença; lá somente há sua forma diáfana.
A procura é então a única solução para o problema que persiste,
E nesta deve-se encontrar apenas pistas e indicações; fuja das respostas!

A resposta é o mal, que faz sucumbir em lixo, toda a humanidade, 
Compelindo-nos a se satisfazer com o limitado; que engano este!
Mas o que então procuraríamos se não as respostas da vida?
Procuremos nas profundezas de nossa alma a melhores perguntas.


-


Ele pega na mão da senhora e lhe entrega uma carta,
Continha esta as escritas de outros tempos.
Nestas escritas, valsavam as orações, em sua rude caligrafia,
Por que então não as reconhecia como suas?

A meia noite, enquanto bebia sua água, pensava em seus negócios,
alguns pendentes e em muitas vezes perdidos em razão de prazos.
Não raciocina como antes; seu estômago clama por sentimento,
Ou talvez tranquilidade. Logo adormece depois de tamanho desejo.

Somente em sonhos pode-se realizar tais fantasias: Pois;
Não nascemos para a felicidade, mas sim, para sua eterna busca.




  Prates, F.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Nietzschenizando

"Não é a altura, mas o declive que aterroriza!
O declive de onde o olhar se precipita para o fundo e a mão se estende para o topo. É aqui que se apodera do coração a vertigem de sua dupla vontade.

Ah! Meus amigos! Adivinhas a dupla vontade de meu coração?
Tal é, sim, tal é minha inclinação, para mim, e tal é meu perigo: que meu olhar se precipite para o cume, enquanto minha mão queira agarrar-se e amparar-se... no abismo!"


Friedrich Nietzsche
(Assim falava Zaratustra - Da pudência com os homens)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Triste entendimento das coisas

É triste iniciar um texto com um pesar,
um pesar profundo que segue na linha das costas,
recostando-se no coração que ainda dorme;
Acorda! Já é hora de avisa-lo!




- Mas, já? Deixe-o mais um pouco em suas fantasias,
afinal, pelo que passou, trata-se de um merecedor!

- Não. Não temos mais tempo. Vá e faça o que tiveres de fazer.

- Matarei-lo-ei.


/


É com grande pesar que vejo a finitude dos sentimentos,
é com grande pesar que percebo o quão grande é a estima dos outros,
é com grande pesar que sinto a falta de entendimento sobre mim.
É com grande pesar que digo; hoje não comerei Iogurtinho. =( 


Prates, F.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Considerações Finais.

        Considero duas as grandes importâncias de uma história; o prólogo - explicando as caracteristicas dos personagens e como se iniciou a trama - e as considerações finais.
        Devo dar um pouco mais de atenção as considerações finais, pois, provém dela, as conjecturas geradas no decorrer do enredo e sua conclusão.

-

Devo ser breve, como de costume, mas, não menos direto.


Ah! Se o amor tivesse olhos atrás da cabeça, erraria tanto?
Se fosse talvez um retrato, passível de ajustes, mas sem atualizações efémeras.
Seria ele o antepasto do vida, proposto que essa é insípida, não o tendo na vista?
Seria menos confuso que não ler o que se sabe para atrapalhar o desconhecimento do desconheci.... Ah!

Seja como queres, vida medonha! Digo isso da boca para fora; creio que nem me passou à boca.
Tento provar a pureza dos atos para serem estes escritos com caneta de ouro,
Tenta me provar a insignificância dos atos para passar como ser probo.
Cala-te consciência matemática!

Do que é feito o amor se não das insignificâncias dos amantes?

-

De resto, para mim, sobra somente um grande momento, um eterno semblante e uma comida não tão boa,
e ao fim, uma música;


Exagerado, jogado ao seus pés,
Eu sou mesmo exagerado.
Adoro um amor inventado.


Prates,f