É com profundo pesar que inicio um novo ano,
O meu novo ano; o Vigésimo terceiro ano de minha passagem por aqui.
Sim, estou de aniversário! Que felicidade, não?
Não.
Nunca gostei do meu aniversário, por razões diversas:
Não era uma criança muito popular digamos,
Não tive muito amigos para irem as minhas festas,
Na verdade nunca tive esse tipo de companhia!
Meus aniversários baseavam-se em familiares,
Chá de maçã, pão de ló (odeio bolo) e salgadinhos.
E sabe, eu sempre gostei mais dos parentes mais velhos,
Do que outras crianças correndo em volta. Incrível!
Devo a isso um pouco do que hoje sou,
Este ser amigável e totalmente sociável! (HAHA)
Nunca foi de minha forma se este tipo de humano,
Já estava predestinado ao individualismo. Que horror.
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Sabe o que nisso tudo se torna mais engraçado?
É lembrar do que eu imaginava que seria aos 23:
Alto, forte, com emprego fixo e terminando minha faculdade!
HA HA!²
É engraçado como as coisas nunca são como imaginamos.
Na verdade, a vida faz questão de fazer totalmente ao contrário,
Só para sua mais ínfima diversão. Que miserável é esta vida!
A vida é um contrato vitalício com a decepção e todas suas ramificações.
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No 22º ano passei por muitos momentos bons,
Igualmente aos momentos ruins, em todo seu esplendor.
Conheci pessoas maravilhosas, que me proporcionaram
alguns destes momentos ruins, não por culpa sua. Eu mereço.
Foi um ano estranho, porém, foi um grande ano,
Espero que suas partículas sirvam de alicerce para este.
Obrigado a todos que agüentaram minha frieza e falta de alma,
E a todos aqueles que ainda vão agüentar: HANG ON!
Prates, F.