segunda-feira, 25 de abril de 2011

Análise do Drama III


Do nascimento. 

Onde mais poderia ele procurar,
O que perdera em outros tempos.
Tempos estes que se faziam oportunos,
Em relação a sua alma ainda flamejante em paixão.


Olhar jovem, a mente astuta; frases paradigmáticas,
Da novela de uma vida inteira que ali se iniciava,
Mal sabia ele o perigo daqueles prazeres,
Os quais eram por ele procurados com afinco.
Seu vício, sua sina; que dilema este!
Por que não me entregaria a esta verdade,
Esta que é a maior delas; a mãe de toda a razão,
Encontra-se na irracionalidade do amor!

Pobre, jovem. Tornar-se-ia mais tarde um homem condenado.
Condenado pelas promessas da vida. - Vida mentirosa!
Condenaste a todos nos com seus perfumes e cores!
O que faço agora? – e a vida – Agora, sofra, somente.

-

Como é maravilhosa a magnitude do sol em meio ao gélido inverno,
Sua luz nos chama como um acalento lascivo; irresistível.
Lá se foi ele. Entregando-se a este inverídico calor e hoje sofre,
Com as marcas que foram causadas pelo frio de uma falsa promessa.

O sol é o amor que a terra nos dá, enfim,
Ao encontrarmos a luz primordial da vida,
A força de todos os seres terrenos; esta nos cobra severamente,
Que consigamos suportar as marcas do frio, que perdura até mesmo,
Quando o laborioso espectro nos abandona em lágrimas de luz.





 Cai à noite.

Prates, F.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Razões e Contra culturas

 
Qual seria a razão da disputa entre sexos?
Qual seria a lógica do sofrimento na divergência?
O que seria menos oneroso ao ego; ser ou deixar ser?
Quantas frases inúteis juntas, total perda de tempo.
Perde-se o tempo, ganha-se peso,
Perde-se o cabelo, compra-se chapéus.
Influencia-se aquele pela influência deste;
E mais uma vez ganhamos peso.

-

Grande notícia! Iremos nos livrar dos termos em inglês!
NÃO, mas, não é somente em inglês, é qualquer termo estrangeiro.
Sim, a perseguição é com nossos amigos estadunidenses,
Como ficou claro, em entrevista, pelo deputado Claudio Vereza.
Ficou explícito, que nos entregamos à cultura estadunidense,
Que somos seres colonizados pela proposta capitalista.
- DEVEMOS SER MAIS NACIONALISTAS! - Disse, Vereza.

Já ouvimos este discurso em outros tempos,
Disposto nas mãos de um grande homem!
Um homem do povo, que defendia sua cultura,
Um tal de Benito Mussolini, conhecem?

Este mesmo deputado, que defende com fervor,
Os interesses nacionalistas, foi o mesmo
Que averbou a semana do HIP HOP, em calendário nacional.
Ou melhor, pela lei, RIPE RÓPE; sejamos nacionalistas.

DEPUTADO, sejamos nós, nacionalistas!
RIPE RÓPE está tirando lugar de nossa boa e velha Bossa Nova.
É melhor cuidar, senhor deputado, pois, pode algum dia vir a existir
A lei contra a tendenciosidade populista; irão representar contra o senhor.

Dica do dia: Gaste seu tempo hoje, em algo que economize o tempo do outro amanhã; Passar bem.
A sub cultura HIP HOP não é brasileira, siga a lei!


Prates, F.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Bati nas pedras de um tormento rude
E a minha mágoa de hoje é tão intensa
Que eu penso que a alegria é uma doença
E a tristeza é a minha única saúde. 

Augusto dos Anjos.